sexta-feira, 10 de julho de 2009

Feira Açores captou auto-estima dos faialenses

Foi bom ver o movimento da Feira Açores no Faial. Isto de dizer que o Faial está “morto” e que os faialenses se acomodaram só se desmente com eventos destes. Não apenas pela dinâmica do evento e das oportunidades que gera, mas também pelos milhares de pessoas que o visitam, que se interessam, que estimulam.
O que vimos foi dinamismo, cor, acção, alegria, envolvimento, convívio, demonstração, negócio, música, dança, turismo, pulsar. O que vimos foi bonito e demonstra que a nossa terra está bem viva e que a sua gente tem motivações. O que – diga-se com honestidade – num momento de crise como o que vivemos é bem revelador de que não vamos deixar-nos abater pela crise, vamos é enfrentá-la e também exigir respostas dos que nos governam para ajudar a debelá-la o mais rapidamente possível.
A Feira teve mérito na sua organização engenhosa, nas suas parcerias funcionais, no programa simples e talentoso. Mas também teve a virtude de despertar um pouco da auto-estima que os faialenses por vezes deixam esquecida perante algumas vozes críticas que se comprazem em negativar tudo. Não que a crítica não seja respeitável. O modo como ela é feita é que, por vezes, cava a própria sepultura de quem a faz e revela que o intuito não é elevar a terra, é sim ter protagonismo.

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