quarta-feira, 10 de junho de 2009

Eleições Europeias

As eleições europeias nos Açores resultaram numa abstenção demasiado elevada para a saúde da democracia. Se os eleitores demonstram tal alheamento, desinteresse, descontentamento ou vontade de penalizar uma Europa que, na realidade, não está muito próxima dos cidadãos, então temos que nos perguntar quais as causas imediatas e profundas desta atitude e tentar inverter a caminhada de distanciamento para seguir a via da aproximação.
Deixo o convite: participem aqui numa troca objectiva de opiniões! E não deixemos apenas aos analistas a responsabilidade de encontrar respostas. As verdadeiras desmotivações são os abstencionistas que as conhecem. Podem ser eles a falar agora, já que não quiseram falar no voto – apesar de sabermos que o silêncio é uma forma de expressão!
Os votos deram ao PSD uma vitória no Faial e nos Açores. Muitas podem ser também as reflexões a partir dos resultados, muitas podem ser as variáveis a entrar em linha de conta nessa reflexão. Tece – parafraseando James Joyce –, tecedor do vento, as mais diversas argumentações. Talvez seja mesmo o momento adequado de cada partido fazer o ser exame interno e tomar decisões construtivas.
Todavia, extrapolar estes resultados para outras eleições, que virão este ano, é extemporâneo e especulativo. Afinal, os eleitores saberão, quando forem chamados a votar outra vez, o seu sentido de voto e quanto o mesmo valerá para expressar a sua vontade.

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